Aventura de Natal

Caro leitor, tenho certeza que já ouviu muitas vezes sobre o natal, tradição e comida etc., por isso, queria contar a minha aventura de natal com as minhas amigas, em 2018 – penso que seja mais interessante: 

A Helena, a Virgínia, a Inês e eu chegámos em Rovaniemi, Finlândia para aproveitar as férias de natal. O inverno na Finlândia é muito frio e sempre está a nevar. Tudo está com neve! As árvores brancas, as casas brancas, as ruas brancas…

Nós estávamos muito cansadas, por isso, acordámos tarde. Visitámos alguns museus e jardins à tarde. Depois do jantar, saímos do hotel para experimentar as motos de neve. O agente na empresa de motos de neve disse que, se calhar, podíamos ver a aurora na nossa viagem. Com alegria e esperança, colocámos as roupas grossas oferecidas pela empresa. A nossa equipa foi composta por 16 turistas e 2 guias. Um guia tem barba e o outro não, ambos eles são grandes e fortes – já me esqueço dos nomes deles, Anti? Andi? André? Andro?

Depois duma breve introdução sobre como se conduz a moto de neve e as regras da viagem, nós encontrámos as motos de neve. Elas são maiores do que eu imaginava! O guia que tem barba disse que cada duas pessoas devem usar uma mesma moto: uma pessoa conduz e senta-se na frente, a outra senta-se atrás do seu colega. Escolhemos as motos rapidamente: A Inês e a Helena usaram a mesma moto e a Inês conduziu. A Virgínia e eu usámos a mesma moto, a Virgínia conduziu.

Na equipa, a Virgínia e eu seguimos a moto da Inês e Helena. O guia que tem barba ficou na frente da equipa com a sua moto e disse: “Vamos! Todos devem ter cuidado no caminho!” O guia que não tem barba ficava no fim da equipa e chamou: “Vamos! Vou vos proteger!” Às 8 horas na noite, começámos a viagem no vento forte e neve.

Não sabia que a Virgínia tinha talento de conduzir. Embora estivesse nervosa, ela conduziu muito bem e eu abracei-a pelas costas. Prestei toda a minha atenção na paisagem do caminho e nas estrelas. Bonito! Frio! Se calhar podíamos ver a aurora! Ah, a noite parecia perfeita. O tempo passou rapidamente. Podia sentir-me que já havia gelo nos meus cílios.

No entanto, quando eu estava a pensar na aurora, de repente, perdemos o equilíbrio e caímos na terra (na neve, de facto). A Virgínia gritou, eu gritei. A Inês e a Helena também gritaram, porque elas caíram na nossa frente. Toda a equipa parou e os dois guias correram para nos ajudar.

Felizmente, não estávamos feridas. Mas as motos de neve estavam feridas! As partes plásticas nas nossas motos foram quebradas. Bebemos algum sumo de mirtilo quente oferecido pelo guia sem barba e continuámos o resto da viagem. A paisagem foi maravilhosa e aproveitámos o tempo. Parámos mais uma vez para esperar da aurora, mas não vimos nada.

Voltámos à empresa de motos de neve quase à meia-noite. Os guias disseram-nos:“Vocês quatro têm de compensar os nossos motos. Cada uma deve pagar 500 euros.” E eles mostram alguns documentos para provar que este requisito era legal. 500 Euros?! Pagámos as multas e voltámos ao hotel. O vento estava mais forte e a temperatura foi -23ºC. A Helena disse: “As motos de neve são frias e caras. Meu deus!” E nós quatro rimos juntas, ainda foi um natal feliz.

By Alice Liu

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